Por que escrevo? Bem! Porque quero aprender escrever.
Escrever é algo que se nasce por gosto e se desenvolve pela prática no jogo prazeroso com as palavras e com as descobertas da razão da gramática.
Seja o fascínio da sintaxe seja o senso do léxico e o da compreensão de cada advérbio, conjunção e adjetivo; ou o tempo verbal, igualmente a concordância nominal e verbal, o contorcionismo dos pronomes, o malabarismo das preposições.
Ah! as sensações da alma expressas nas interjeições; tudo em miríades de mágicas postas ainda no império da pontuação, como integram o texto.
Dando lhe o ritmo do raciocínio e manipuladas por encanto fazem nos palatável ao leitor, que, em última instância, está em quem escreve, o próprio crítico de si, a cada releitura se aprimorando por escrever, como se fosse isto, muito do viver.
Mas há um ponto que fascina mais, que lançar pensamentos ao espaço, sair de si, para se integrar ao cosmos. Nisto está um sexto sentido da alma, a esperança de que em cada palavra se possa eternamente existir e que no fecho do texto haja conclusão de uma mensagem que é o que Deus, este ente misterioso que se não existe visível, faz nos artífices do seu Ser.
Luis Antonio Sampaio Gouveia
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